terça-feira, 5 de agosto de 2014

Resenha: O Menino dos Fantoches de Varsóvia

Autor: Eva Weaver
400 páginas
Editora Novo Conceito



“Em 1938 nós ainda podíamos caminhar livremente pela cidade, um lugar onde a cultura judaica florescia. Era uma bela cidade, nossa cidade. E tudo aquilo logo terminaria de maneira Brutal.”



“ Em 29 de setembro, após um mês de bombardeios que deixaram a cidade em ruínas chamuscadas e sem água  para combater os incêndios, Varsóvia se rendeu.”



     O menino dos fantoches de Varsóvia se passa durante o Holocausto, a historia é apresenta através do ponto de vista de Mika, que resolve compartilhar com seu neto como ele trouxe um pouco de esperança onde já não era mais possível ter. Mika herdou de seu avô um casaco cheio de bolsos, em cada bolso escondido o garotinho acabava encontrando um pedaço de tecido, uma cabeça de papel machê, e o príncipe um fantoche que irá testemunhar grandes acontecimentos de diferentes ângulos.
   Mika resolve fazer apresentações para a família, as crianças doentes, e aos poucos vai ficando conhecido e passa a ser solicitado para fazer apresentações em outros locais, até que ele é parado por um soldado alemão, e aí ele terá que também fazer shows para os temidos soldados. E depois de algum tempo e acontecimentos, Mika acaba presenteando o soldado Max com seu fantoche mais amado O Príncipe e em meio à guerra eles tem suas vidas entrelaçadas. 

   O livro é dividido em três partes, a primeira conta a história de Mika: toda a sua luta para conseguir ajudar sua família, seu desabrochar em meio a tanto sofrimento e a luta geral de todos os judeus. A segunda conta sobre a jornada do príncipe: quando os soldados nazistas são levados para a Sibéria, e Max é um deles, e essa parte do livro irá contar o que ele passou naquele lugar tão gelado e sombrio, o príncipe foi o seu companheiro na luta pela sobrevivência, e a terceira é o Voltando para casa: onde a neta de Max tentará devolver o príncipe ao seu verdadeiro dono.

  Apesar da historia se passar durante o holocausto, a autora criou uma história mostrando que em meio a tanto horror e sofrimento é possível encontrar esperança, e o quanto esta é necessária mesmo estando em suas últimas forças.



“Mais do que pão, a poesia é necessária em épocas em que não há nenhuma necessidade de  ouvi-la.”


4 Estrelas



Beijos e até mais...




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